CERVANTES SAAVEDRA, Miguel de (1547-1616)

HISTOIRE DE L’ADMIRABLE DON QUICHOTTE DE LA MANCHE

HISTOIRE DE L’ADMIRABLE DON QUICHOTTE DE LA MANCHE, EN VI. VOLUMES.
NOUVELLE ÉDITION, REVUE, CORRIGÉE & AUGMENTÉE.
Liège: Chez J. F. Bassompierre, 1782
144 mm
Seis volumes: [1, 1br., 1, 1 br.], xv, [5], 382 p.; [1, 1 br., 1, 1 br.], 381, [2, 1 br.] p.; [1, 1 br.,
1, 1 br.], 388 p., [2 fl. br.]; [1, 1 br., 1, 1 br., 4], 470, [2 br.]; [1, 1 br., 1, 1 br., 4], 435,[1 br.];
[1, 1 br., 1, 1 br., 4], 438, [2 br.]. Encadernação inteira em pele, com super libris “A.F.
LINDENBERG” gravado no primeiro plano de cada volume.
Vinhetas, tarjas e iniciais gravadas com considerável variedade de motivos.
32 gravuras (I: pp. 10, 29, 247, 285; II: pp. 81, 261; III: pp. 87, 108, 157 226, 227, 238, 305,
344, 357; IV: pp. 15, 52, 119, 133, 139, 155, 172, 353, 413; V: pp. 69, 146, 245, 305; VI: pp.
98, 151, 178, 352).
Desgaste, imperfeições nas coifas; falhas e faltas na lombada do tomo V, na
cabeça e na ligação ao plano, junto ao pé. Oxidação e picos de acidez nas guardas
da encadernação; um ponto de acidez mais marcado no tomo III; um vinco numa
sequência de cerca de dez páginas e uma linha muito fina de insecto no tomo IV.
Pequeníssimas manchas de oxidação na margem das gravuras. Inscrição antiga (dois
caracteres) no anterrosto do tomo II. Carimbos de posse (flor-de-lis) no rosto de cada
tomo.

Palau, 52757

€ 900.00


Trata-se da vigésima edição (Megías e Devès, 2012) em língua francesa, a partir da
tradução de Florian, publicada pela primeira vez em 1799 e que veio a constituir a base
para variadas edições ao longo do século XIX. Este exemplar apresenta 32 gravuras a
talhe doce sobre chapa de cobre, abertas por Jourdan a partir de desenhos de Julien.
O quarto volume deste conjunto apresenta mais cinco gravuras do que as
referenciadas por Palau.
Todos os volumes apresentam como marca de posse o super libris dourado,
remetendo para Adolfo Frederico Lindenberg, comerciante nascido em Lübeck
em 1768 e que se estabeleceu em Lisboa por finais do século XVIII, onde também
desempenhou as funções de cônsul-geral das Cidades Hanseáticas; presidente da
Congregação Evangélica Alemã; secretário, tesoureiro e presidente da Irmandade de
São Bartolomeu e foi um dos fundadores do Cemitério Alemão.
O seu pai, Johann Caspar Lindenberg, foi burgomestre e senador de Lübeck.
Adolfo Frederico foi tutor dos filhos do barão de Wiederhold, tendo sido igualmente
membro da Real Academia das Ciências e um distinto bibliófilo, herdando parte
da biblioteca de seu sogro, João Guilherme Christiano Muller, general de Portugal,
pastor luterano e director da Real Academia das Ciências.

€ 900.00